Abre aspas...

Conversas e citações o mais perto da realidade possivel...conforme a minha cabeça consiga reter, excertos de livros e algumas histórias

sábado, novembro 25

Prático

Ossos do oficio de quem o trabalho é viajar...
"Uma pequena mala, de que nunca se separa por razões de segurança - em particular na Ásia, receia que lhe coloquem estupefacientes na bagagem - é suficiente para transportar um guarda-roupa constituído por «pijaminhas», a expressão usada pelos amigos para designar as sua peças de malha, meticulosamente enroladas, e apenas em duas cores, preto e branco. Uns sapatos de salto alto e um cinto são os acessórios que transformam esta roupa informal numa toilette que lhe permite ser recebida em embaixadas (a retaguarda que lhe dá a tranquilidade para viajar sozinha pelo Oriente).
Não apenas por uma questão de simplicidade que Nini Andrade da Silva só se veste com duas cores neutras - é, acima de tudo, para que não exista «ruído» na hora de criar os ambientes certos para um hotel, no Douro ou no Brasil, uma casa, na Suiça ou na Argentina, ou um restaurante, em Lisboa ou na Madeira."
Capa "Executivos globais" da revista Unica de 21 de Outubro de 2006
por Isabel Lopes e Virgílio Azevedo
Nota: Supostamente este post era pa ser publicado antes do ultimo post sério, as minhas desculpas.

sexta-feira, novembro 17

Cafés

Uma mesa, duas senhoras, a primeira começa o pedido:

_ São dois cafés.
2ª senhora_ Para mim é garoto.
1ª senhora_ E para mim é descafeinado.


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segunda-feira, novembro 13

Comparar para confundir

“Já houve quem comparasse o direito ao casamento dos homossexuais e o direito à interrupção da gravidez, metendo tudo num mesmo saco, para acusar a esquerda de advogar uma «cultura de morte». (…) Outros – e outras – põem olhos em alvo, falam de compaixão, não querem nada com a política, dizem que as mulheres do povo não percebem a complexa (!) expressão «interrupção voluntaria da gravidez» pelo que é melhor falar-se-lhes só de «abortos». E pretendem criar um regime legal de excepção para as vítimas tresmalhadas que são as mulheres que abortam, de forma a que elas sejam apontadas a dedo, sim, como culpadas de uma acto pavoroso, mas poupadas às agruras da prisão – como diminuídas mentais que são. Outros ainda afirmam que concederiam votar a favor do direito à interrupção até as 10 semanas – desde que não fosse praticada nos hospitais públicos, para não prejudicar os doentes «a sério». Por esta ordem de ideias, haveria que arredar dos hospitais públicos: a) os suicidas falhados b) os fumadores com cancro do pulmão c) os diabéticos gulosos d) os obesos e) os alcoólicos com cirroses f) os doentes de sida que não tivessem sido contaminados por transfusão de sangue. E por aí fora. Como se faz? Instalam-se confessionários à porta dos hospitais e mandam-se os pecadores, em penitência, para clínicas privadas?”


Crónica feminina da revista Unica de 28 de Outubro de 2006
por Inês Pedrosa

segunda-feira, novembro 6

Sacrifício!

Uma mesa, uma casal homossexual. O assunto de conversa era a resistência de uma grande maioria de homens hetero em relação ao exame da prostata ou toque rectal, quando um diz:

_Amor, olha uma coisa…
_Diz.
_Quando tivermos 40 anos, queria que fossemos os dois!
_Onde?
_Fazer o toque, já viste! Seria a nossa primeira experiência a três…tudo em nome da medicina!



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